Este é um resumo de uma parte do vídeo Motivando para Vencer*, que assisti no curso técnico e também na faculdade. Esse trecho trata sobre o maior atributo do ser humano – e o melhor momento para colocá-lo em prática. Acompanhe...
Consideramos a inteligência a principal característica do ser humano. Na realidade, ela “é um farol que ilumina o caminho, mas não faz caminhar”. Por si só, a inteligência não resolve um problema. O maior atributo é, esse sim, a liberdade – ou , mais precisamente, a vontade de fazer as coisas.
Mas somos fracos quando o assunto é vontade. Veja a leitura, por exemplo: ao pegar um livro, uma das primeiras coisas que fazemos é olhar na última página para saber quantas páginas a publicação tem. Depois, verificamos o tamanho da letra (já que uma letra graúda anima a leitura).
Então você resolve ler o livro, no lugar mais tranquilo da sua casa: a sua cama. Você deita de bruços sobre o livro e, dez minutos depois, já não aguenta mais o peso do corpo. Senta-se. Mais dez minutos e os braços entregam os pontos. Com tanto desconforto, nem prestamos atenção no que foi lido nas últimas dez páginas.
Perceba que é preciso querer. É preciso fazer as coisas com vontade, com o sentimento de fazer. A gente tem que acordar a pessoa desistente, cansada e acomodada que vive dentro de nós. Einstein dizia que a vida é constituída de 99% de transpiração e 1% de inspiração. Assim, a inteligência só tem valor quando é aplicada. E somos livres para decidir o momento em que essa inteligência será aplicada.
Mas quando somos realmente livres? Vejamos:
Passado – preste atenção: o que você fez, pensou ou falou, seja a um minuto ou a vinte anos atrás, não te pertence mais. Você não tem domínio sobre o seu passado. Tendo tomado um café que lhe provocou uma dor de barriga, você pode tomar um sal de frutas, mas não pode recusar o café que já tomou. Segundo filósofos franceses, nós passamos até 70% do nosso tempo vivendo o passado – muitas vezes lembrando de coisas que não fizemos e deixando o arrependimento tomar conta.
Futuro – assim como tudo o que é passado, aquilo que ainda vai acontecer também não nos pertence. Como você pode viajar para Salvador hoje, se o voo é amanhã? Mesmo assim, passamos 25% do nosso tempo vivendo o futuro. Ansiedade, medo do futuro e devaneios são alguns dos sintomas desse vício. É importante entender que não existimos a um minuto atrás ou um minuto à frente.
Presente – você existe aqui e agora. É no presente que as coisas acontecem. Porém, só ocupamos 5% do nosso tempo vivendo o momento presente. Vivemos deixando o presente passar.
Se observamos o pêndulo de um relógio de parede (daqueles antigos), temos a impressão de que ele vai e volta. Na realidade, ele só vai: com os movimentos de rotação e de translação da Terra, o pêndulo sempre ocupa um novo espaço no universo.
Esse conceito parece muito filosófico, mas ilustra bem um fato que todo mundo esquece: cada segundo é um momento absolutamente único – e que não deve ser desperdiçado. Lembre-se: a vida se resume ao agora. Por isso, ninguém tem o direito de ser metido ou de querer se economizar.
Lembrando os conceitos até aqui, temos a seguinte conclusão:
“Viver é dirigir a inteligência e a vontade no momento presente” (Luiz Marins).
Claro que isso não deve significar ativismo – ou seja, pensar somente no presente. Você pode e deve planejar o futuro. Mas deve fazer com o sentimento de fazer, concentrando-se no que você está fazendo e colocando suas idéias em prática.
Leonardo Donato
Consideramos a inteligência a principal característica do ser humano. Na realidade, ela “é um farol que ilumina o caminho, mas não faz caminhar”. Por si só, a inteligência não resolve um problema. O maior atributo é, esse sim, a liberdade – ou , mais precisamente, a vontade de fazer as coisas.
Mas somos fracos quando o assunto é vontade. Veja a leitura, por exemplo: ao pegar um livro, uma das primeiras coisas que fazemos é olhar na última página para saber quantas páginas a publicação tem. Depois, verificamos o tamanho da letra (já que uma letra graúda anima a leitura).
Então você resolve ler o livro, no lugar mais tranquilo da sua casa: a sua cama. Você deita de bruços sobre o livro e, dez minutos depois, já não aguenta mais o peso do corpo. Senta-se. Mais dez minutos e os braços entregam os pontos. Com tanto desconforto, nem prestamos atenção no que foi lido nas últimas dez páginas.
Perceba que é preciso querer. É preciso fazer as coisas com vontade, com o sentimento de fazer. A gente tem que acordar a pessoa desistente, cansada e acomodada que vive dentro de nós. Einstein dizia que a vida é constituída de 99% de transpiração e 1% de inspiração. Assim, a inteligência só tem valor quando é aplicada. E somos livres para decidir o momento em que essa inteligência será aplicada.
Mas quando somos realmente livres? Vejamos:
Passado – preste atenção: o que você fez, pensou ou falou, seja a um minuto ou a vinte anos atrás, não te pertence mais. Você não tem domínio sobre o seu passado. Tendo tomado um café que lhe provocou uma dor de barriga, você pode tomar um sal de frutas, mas não pode recusar o café que já tomou. Segundo filósofos franceses, nós passamos até 70% do nosso tempo vivendo o passado – muitas vezes lembrando de coisas que não fizemos e deixando o arrependimento tomar conta.
Futuro – assim como tudo o que é passado, aquilo que ainda vai acontecer também não nos pertence. Como você pode viajar para Salvador hoje, se o voo é amanhã? Mesmo assim, passamos 25% do nosso tempo vivendo o futuro. Ansiedade, medo do futuro e devaneios são alguns dos sintomas desse vício. É importante entender que não existimos a um minuto atrás ou um minuto à frente.
Presente – você existe aqui e agora. É no presente que as coisas acontecem. Porém, só ocupamos 5% do nosso tempo vivendo o momento presente. Vivemos deixando o presente passar.
Se observamos o pêndulo de um relógio de parede (daqueles antigos), temos a impressão de que ele vai e volta. Na realidade, ele só vai: com os movimentos de rotação e de translação da Terra, o pêndulo sempre ocupa um novo espaço no universo.
Esse conceito parece muito filosófico, mas ilustra bem um fato que todo mundo esquece: cada segundo é um momento absolutamente único – e que não deve ser desperdiçado. Lembre-se: a vida se resume ao agora. Por isso, ninguém tem o direito de ser metido ou de querer se economizar.
Lembrando os conceitos até aqui, temos a seguinte conclusão:
“Viver é dirigir a inteligência e a vontade no momento presente” (Luiz Marins).
Claro que isso não deve significar ativismo – ou seja, pensar somente no presente. Você pode e deve planejar o futuro. Mas deve fazer com o sentimento de fazer, concentrando-se no que você está fazendo e colocando suas idéias em prática.
Leonardo Donato
* Motivando para Vencer (prof. Luiz Almeida Marins Filho - PhD.)
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